Paulo Henrique Passos de CASTRO
O objeto da Linguística, independentemente do lado ou perspectiva de abordagem, não é integral. Dois programas teóricos, no entanto, têm atualmente tentado ser suficientes: o formalismo e o funcionalismo. Diante disso, este trabalho teve como objetivo mostrar o caráter de complementariedade entre essas duas correntes. Para tal empreitada, partimos do princípio de que o formalismo e o funcionalismo não são necessariamente excludentes (PEZZATI, 2005) nem irreconciliáveis (OLIVEIRA, 2005). Daí a importância de discutir a abordagem de ambas as perspectivas teóricas sobre o complexo fenômeno da língua. Metodologicamente, fizemos uma análise paralela entre os dois pontos de vista, observando tanto suas especificidades quanto o que os torna próximos em suas abordagens teóricas. Os nossos resultados apontaram que, sendo a língua um objeto de estudo heterogêneo e multifacetado (SAUSSURE, 2006; RAMOS; PRAXEDES FILHO, 2012), são necessárias teorias também diversas para que, juntas, possam ser mais abrangentes e rumem para um aspecto totalizante dos estudos linguísticos. Portanto, concluímos que um linguista, embora possa e deva assumir uma concepção de língua em seus estudos, não deve desprezar ou negar a benéfica e necessária coexistência de perspectivas teóricas diferentes e complementares.
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