Thaysa Maria Braide de Moraes CAVALCANTE
O presente trabalho pretende empreender uma análise da construção identitária do movimento Occupy Wall Street, que emerge no cenário internacional em 2011, ocupando o Zuccotti Park, em Manhattan, para, entre outras coisas, externar sua insatisfação com os desmandos dos maiores detentores do capital financeiro. Tomando por base a consideração de que as identidades são construções discursivas relativamente estabilizadas, operadas nas práticas sociais, buscamos, a partir da análise textual, investigar quais estratégias de referenciação mobilizadas pelo movimento contribuem para a construção de uma identidade própria. Utilizamo-nos, para tanto, das discussões presentes na teoria do discurso de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe ([1985]2001; 1990) e Laclau (2011), e de algumas discussões operadas em torno da Referenciação (MONDADA & DUBOIS, 2003; KOCH, 2015; CAVALCANTE, 2011). Veremos como a identidade do Occupy, que se propõe coletiva, múltipla, se constrói de forma a configurar o que Laclau denomina significante vazio.
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