Jessica Holanda LEMOS
Jaireilson Silva de SOUSA
A retórica foi desenvolvida pelos gregos como uma ferramenta de formação de argumentos, voltada para a persuasão de indivíduos, sendo objeto de estudo para vários pensadores ao longo dos séculos. Semelhantemente à gramática, à lógica e à poética, a retórica não é uma ciência a priori, mas sim um produto ocupando-se de princípios e técnicas de comunicação. Aristóteles, filósofo grego nascido em Estagira por volta de 384 a.C., escreveu livros abrangendo várias temáticas, dentre elas o estudo do discurso, tanto poético como retórico e, desse modo, nos deixou duas obras acerca desse tema intitulados: A poética e A retórica. Para a atual proposta de comunicação, consideramos apenas a obra homônima ao tema, onde o autor desenvolverá sobre as melhores formas de criação dos argumentos e, assim, as melhores formas de persuasão, visto que nessa obra o estagirista preocupa-se apenas com o bom e o mal retórico. Portanto, vemos na retórica uma importante ferramenta para o desenvolvimento de nossos discursos persuasivos, sendo mais oportunos para quem propõe persuadir determinado grupo de indivíduos com características semelhantes, ferramenta destacada atualmente na figura de políticos e advogados. Na obra aristotélica em questão, encontramos técnicas e instruções de como proceder ao argumentar com outros indivíduos; assim, uma lista de todos os tipos de retórica, dividida em: 1) deliberativo; 2) judiciário e 3) epidíctico. Aristóteles também discorre sobre as determinações de cada indivíduo segundo a sua idade (jovem, idoso e quem se situa no auge da vida) e segundo o seu caráter (nobre) e, ainda, em relação aos indivíduos, trata das emoções, dentre outros assuntos. Portanto, é preciso realizar uma abordagem acerca de tais categorias, visando uma melhor compreensão de tal tema na perspectiva aristotélica e quais seriam as suas melhores formas de serem utilizadas.
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