José William da SILVA NETTO
A análise sistemática em questão, inserida no escopo dos estudos em Fraseologia e dentro da área de Aquisição, Desenvolvimento e Processamento da Linguagem, objetivou investigar de que maneira as unidades fraseológicas (UFs), também conhecidas como fraseologismos ou unidades complexas, são trazidas aos aprendizes de uma língua estrangeira pelos livros didáticos. Para compormos nossa análise, fizemos uso de critérios pré-estabelecidos de seleção de trabalhos, fato que culminou com a triagem de duas dissertações de mestrado: Expressões idiomáticas no português do Brasil: uma análise funcional-tipológica e seu ensino no âmbito de segunda língua e A presença das expressões idiomáticas (EIs) na sala de aula de E/LE para brasileiros. A partir de tais trabalhos, realizamos não apenas um apanhado da quantidade de UFs presentes nos LDs, categorizando-as com base em Tagnin (2005), Xatara (2008) e Ortiz (2014), como também investigamos a forma que os referidos materiais apresentam, manipulam e utilizam os conteúdos explorados em contextos de ensino significativos. O que pudemos observar, com vistas às dissertações analisadas, foi que, dentre os dezesseis livros didáticos que compunham as dissertações encontradas a partir dos critérios pré-estabelecidos, há uma generalização no que diz respeito às atividades sem contexto ou desconexas do resto da unidade. Dessa maneira, concluímos que, embora haja UFs em abundância nos LDs para estrangeiros, ainda é mínimo o quantitativo de atividades que proporcionam o uso significativo de tais unidades.
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